No que se refere a abordagem pedagógica, nossa intenção é reforçar o caráter de educação híbrida, que de alguma maneira já é inerente ao uso de recursos audiovisuais na sala de aula, e agora contemplado pelo caráter de ensino na modalidade EAD; e prezar pelo foco na participação ativa do aluno, invertendo assim o modelo tradicional de ensino. Fizemos essa discussão ainda de forma preliminar, já que em outros encontros isso será aprofundado. O que será feito através de leituras que foram, ao longo do debate, sendo sugeridas. Nos futuros encontros abriremos espaço para socializá-las.
Bem, de fato, a partir dessas discussões iniciais, nosso “encontro virtual” focou a atenção no debate sobre filme “Barbosa”. Cada um dos membros do grupo teve um tempo de fala para expor suas observações, com o objetivo de fornecer subsídios, pontos de vista e sugestões para o uso do filme nas atividades com os alunos. Após a primeira rodada, abrimos espaço para comentários sobre as impressões dos colegas, tentando criar uma experiência coletiva que resultasse numa gama mais robusta de ideias para um posterior trabalho pedagógico. Embora já devamos dar início a aplicação dessas ideias no próximo mês, creio que seja possível pensar em um projeto bem mais amplo para o próximo ano, dadas as inúmeras alternativas que foram por nós suscitadas.
O objetivo dessa seção do site não é pormenorizar o teor do debate, já que há dois espaços aqui que ocupam essa função. O texto publicado na seção Filmes, com o título de “A máquina de escrever o tempo”, apresenta um artigo que escrevi sobre “Barbosa”, e está nele contido muitas das ideias que surgiram no encontro que acima mencionei. Quem se dispor a ler o texto, perceberá que ele é estruturado em três partes, sendo a última delas especialmente destinada ao desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar. Logo após realizada a atividade com os alunos, publicarei um resumo na seção CineHistória. E quem quiser conhecer um pouco mais sobre o livro que inspirou a realização do filme, “Anatomia de uma derrota”, de Paulo Perdigão, há uma resenha dele também publicada aqui no site, na seção Textos e Telas, com o título “Anatomia do tempo”.
Como sempre ressalto, meu objetivo ao relatar essa experiência do grupo “Planejando com cinema” é instigar atividades semelhantes, que possam levar a um uso mais eficiente e abrangente do cinema na educação. Bons filmes, boas leituras, boas aulas e até a próxima!